terça-feira, 28 de setembro de 2010

" One, just one more drink
One last cigarette and I am on my way
Oh last night, it's all a haze
Here I pave my way through filth and broken glass

Something is not the same
Something is different from before
Guess that I, guess I died inside

When there's nothing more
When I'd tried it all
Come undone, when the odds were close to none
When the moment's there
The divide I beware
Then it's me, only me

Torn, still torn and bruised
But I've had my run, and I'll, I'll see it through
All for you, my sweet farewell
Oh, I can't believe that I survived this hell


When there's nothing more
When I'd tried it all
Come undone, when the odds were close to none
When the moment's there
The divide I beware
Then it's me, only me...
"

[ Nocturnal Rites. ]

Essa música é linda, e ando com vontade de ouvi-la direto ultimamente. *-*

Setembro acabando, o ano chegando ao fim, e eu me dando conta de que logo, logo as responsabilidades maiores virão... Resta saber se eu estou preparada pra elas. =P

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

futuro: s. m. 1. O tempo que há de vir. 3. Destino. 4. O resto da vida. [http://www.priberam.pt/dlpo/Default.aspx]

Tão incerto e misterioso é o nosso futuro. Repleto de portas e possibilidades, todas relacionadas diretamente com as nossas escolhas.
Normalmente falamos em futuro como sendo o desenrolar das nossas vidas, como seremos daqui a um determinado tempo. E, justamente por isso, criamos planos e metas a alcançar.

Mas o problema é justamente quando suas dúvidas são maiores que as certezas. É uma decisão difícil decidir o que se quer para o resto da vida, ou por quais situações desejaremos passar. E, inevitavelmente, chega um momento em que temos que parar e escolher.

A partir da nossa escolha temos que definir os próximos passos. No caso de uma faculdade, por exemplo, é preciso decidir o curso e então se preparar para enfrentar o vestibular. O que mais complica, pelo menos pra mim, é a falta de estímulo. É complicado tu parar e se concentrar em algo que talvez não seja o que tu gostaria de estar fazendo, ou em coisas que não parecem servir para mais nada. É difícil abrir mão de momentos de descanso para se dedicar arduamente a alguma coisa, por mais que tu a queira.
Obviamente, nos sentimos mais motivados quando nos envolvemos com algo de que gostamos, mas até mesmo essas coisas podem nos desgastar e nos dar vontade de jogar tudo para o alto. Daí tu pára e pensa: "E agora?"

Acho que a questão toda está na forma como tu o faz. O primeiro passo é sempre o mais arriscado e difícil, mas saber como conduzi-lo para torná-lo mais simples é uma grande ajuda, e criar coragem para tomar nossas decisões com coragem e motivação é um grande progresso em nossa caminhada nessa estrada tão incerta que todos estão fadados a percorrer.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Esses dias me deparei com uma situação bastante interessante lendo "A Cabana". Parei justamente num capítulo que falava sobre julgamentos, na maioria das vezes motivados pela nossa emoção e por nossa pouca consciência com relação ao que está sendo julgado. Pois bem, pude vivenciar isso mais rápido do que imaginava, mas isso não vem ao caso.

Essa questão me fez refletir: quão capacitados realmente somos para julgar alguém? Quais argumentos podemos usar para tal ato? Talvez a raiva momentânea de algo, ou apenas a nossa própria visão a respeito do fato, ou ainda para camuflar nossa própria culpa e nossas próprias falhas.

O fato é que nós não somos capazes. Nada nos dá esse direito, nossa visão é limitada demais para enxergar quão profundos são os sentimentos de alguém, ou qual o tipo de motivação que esse alguém possui. E nossa primeira reação é apontar o dedo, cheios de convicção, falando cheios de pompa como se soubéssemos tudo que se passa em seu interior. E se pararmos pra observar, mas observar verdadeiramente, com uma visão mais imparcial, percebemos que estamos suscetíveis a cometer os MESMOS tipos de erros. É normal, é humano. Ninguém está nem nunca estará livre de passar por isso.

Obviamente não é fácil largar certos hábitos e certos preconceitos. Porém, o simples fato de tentar pensar duas vezes antes de concluir um pensamento sobre algo ou alguém já é um exercício bastante válido para uma mudança real. E sempre nos sentimos mais leves quando nos livramos de conceitos negativos pré moldados e rancores dispensáveis.

Achei útil postar sobre isso. :)